PARCEIROS
PARCEIROS
Os Uru-eu-wau-wau se auto-denominam Jupaú e vivem na Terra Indígena Uru-eu-wau-wau, onde vivem também os Amondawa, os Cabixi, os Oro-Win (que pertencem à família linguística Txapakura), além de três grupos isolados: Uraparakwara, Jururey e um cujo nome é desconhecido. Encontram-se distribuídos em 7 aldeias (Limão, Alto Jamari, Jamari, Linha 621, Linha 623, Aldeia Nova e Alto Jaru), nos limites da Terra Indígena, por questões de proteção e vigilância.
Os Jupaú traduzem sua autodenominação como "os que usam jenipapo". Muitos foram os nomes atribuídos aos Uru-Eu-Wau-Wau. As denominações Bocas-Negras, Bocas-Pretas, Cautários, Sotérios e Cabeça-Vermelha, são encontradas na historiografia e estão relacionadas ao espaço geográfico ou a semelhanças culturais e linguísticas dos Jupaú e Amondawa, ou a grupos Kawahib em geral.
Após o contato, no início dos anos 80, ocorreu um decréscimo populacional significativo nesses grupos da região. A população passou de 250, em 1981, para 89 em 1993, particularmente entre o povo Jupaú. Cerca de 2/3 foram eliminados em razão de conflitos e das sucessivas doenças que assolavam as aldeias, principalmente as infecto-respiratórias. Nos anos seguintes a 1993 houve uma pequena retomada no crescimento populacional, em parte pela demarcação, fiscalização e vigilância da TI.
As sete aldeias habitadas pelos Jupaú tinham, em 2015, um contingente populacional de 85 pessoas. Na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau há ainda quatro aldeias habitadas pelos Oro Win, uma dos Amondawa – a aldeia Trincheira – , além de duas barreiras da Fundação Nacional do Índio: Bananeira, da Frente Etnoambiental Uru-Eu-Wau-Wau, e Floresta, que foi abandonada pelo órgão.
Tendo sido declarada de posse permanente dos índios em 1985 e revogada em 1990 pelo presidente José Sarney, a Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau foi novamente homologada por decreto do então presidente Collor em 1991. A área tem a extensão de 1.867.117 ha. e encontra-se sobreposta ao Parque Nacional de Pacaás Novos, criado em 1979.
A terra indígena Uru-Eu-Wau-Wau abrange parte da Serra dos Pacaás Novos e da Serra dos Uopianes. A primeira se distingue por conter o ponto mais elevado de Rondônia, o Pico do Tracoá, com 1.230 m de altitude; a segunda possui altitudes não superiores a 600m. As paisagens são diversificadas e o relevo ora se apresenta em forma de colinas com ou sem mata, ora sob forma de chapadas tabulares e relevos residuais (inselbergs), muitas destas contendo cavernas.
A área detém uma rica diversidade biológica e espaços intocados. Também é o berço das águas de pelo menos 12 sub-bacias hidrográficas de Rondônia. No topo das serras, é comum a formação de campos e cerrados e outras formações endêmicas, enquanto que no rebordo encontramos a floresta tropical aberta e fechada sobre solos de maior profundidade.
fonte: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Uru-Eu-Wau-Wau
Os Uru-eu-wau-wau se auto-denominam Jupaú e vivem na Terra Indígena Uru-eu-wau-wau, onde vivem também os Amondawa, os Cabixi, os Oro-Win (que pertencem à família linguística Txapakura), além de três grupos isolados: Uraparakwara, Jururey e um cujo nome é desconhecido. Encontram-se distribuídos em 7 aldeias (Limão, Alto Jamari, Jamari, Linha 621, Linha 623, Aldeia Nova e Alto Jaru), nos limites da Terra Indígena, por questões de proteção e vigilância.
Os Jupaú traduzem sua autodenominação como "os que usam jenipapo". Muitos foram os nomes atribuídos aos Uru-Eu-Wau-Wau. As denominações Bocas-Negras, Bocas-Pretas, Cautários, Sotérios e Cabeça-Vermelha, são encontradas na historiografia e estão relacionadas ao espaço geográfico ou a semelhanças culturais e linguísticas dos Jupaú e Amondawa, ou a grupos Kawahib em geral.
Após o contato, no início dos anos 80, ocorreu um decréscimo populacional significativo nesses grupos da região. A população passou de 250, em 1981, para 89 em 1993, particularmente entre o povo Jupaú. Cerca de 2/3 foram eliminados em razão de conflitos e das sucessivas doenças que assolavam as aldeias, principalmente as infecto-respiratórias. Nos anos seguintes a 1993 houve uma pequena retomada no crescimento populacional, em parte pela demarcação, fiscalização e vigilância da TI.
As sete aldeias habitadas pelos Jupaú tinham, em 2015, um contingente populacional de 85 pessoas. Na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau há ainda quatro aldeias habitadas pelos Oro Win, uma dos Amondawa – a aldeia Trincheira – , além de duas barreiras da Fundação Nacional do Índio: Bananeira, da Frente Etnoambiental Uru-Eu-Wau-Wau, e Floresta, que foi abandonada pelo órgão.
Tendo sido declarada de posse permanente dos índios em 1985 e revogada em 1990 pelo presidente José Sarney, a Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau foi novamente homologada por decreto do então presidente Collor em 1991. A área tem a extensão de 1.867.117 ha. e encontra-se sobreposta ao Parque Nacional de Pacaás Novos, criado em 1979.
A terra indígena Uru-Eu-Wau-Wau abrange parte da Serra dos Pacaás Novos e da Serra dos Uopianes. A primeira se distingue por conter o ponto mais elevado de Rondônia, o Pico do Tracoá, com 1.230 m de altitude; a segunda possui altitudes não superiores a 600m. As paisagens são diversificadas e o relevo ora se apresenta em forma de colinas com ou sem mata, ora sob forma de chapadas tabulares e relevos residuais (inselbergs), muitas destas contendo cavernas.
A área detém uma rica diversidade biológica e espaços intocados. Também é o berço das águas de pelo menos 12 sub-bacias hidrográficas de Rondônia. No topo das serras, é comum a formação de campos e cerrados e outras formações endêmicas, enquanto que no rebordo encontramos a floresta tropical aberta e fechada sobre solos de maior profundidade.
fonte: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Uru-Eu-Wau-Wau

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CNPJ: 02.211.128/0001-20
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Conta: 102-3
Agência: 29219-2